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sábado, 31 de agosto de 2013

Trem da Saudade


Nessa estrada sem rumo ou endereço
Transportando pedaços do passado
Meus vagões continuam enfileirados
Estações no trajeto eu desconheço
Fico tão distraído e até me esqueço
De encarar a cruel realidade
Conduzindo essa máquina, na verdade
Sem saber pra onde vou, nem até quando
Pelos trilhos da vida deslisando
Sou um trem carregado de saudade.
**
Vou levando sem nota em meus vagões
Uma carga de mágoas e desgosto
O governo não cobra esse imposto
No transporte de tais desilusões
Ainda levo também decepções
Que atingem minha dignidade
Mais parece tormenta ou tempestade
A procela de horrores enfrentando
Pelos trilhos da vida deslisando
Sou um trem carregado de saudade.
**
Se as léguas estão a perder de vista
Numa reta sem ter curva de nível
A tristeza feroz meu combustível
Solidão transformou-se em maquinista
Na esperança que o tempo não insista
Em comigo manter tal crueldade
Só pensando na minha liberdade
Que hoje falta, depois esteja sobrando
Pelos trilhos da vida deslisando
Sou um trem carregado de saudade.
**
Sempre viva mantenho a esperança
Que um dia qualquer tudo isso mude
Peço a Deus que me dê essa virtude
Porque Nele eu tenho confiança
Quem tem fé no Divino só avança
Mesmo a vida não tendo qualidade
Quando apela à Suprema Divindade
Os resquícios do mau, vão se afastando
Pelos trilhos da vida deslisando
Sou um trem carregado de saudade.
* * *

Autor: Carlos Aires
Postado Por:
//Anizio.Ds.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O transporte da morte



Certa vez eu entrei no cemitério
Entre os túmulos fiquei a meditar
Procurava os impulsos controlar 
Por saber que ali é só mistério
Em pensar que também no necrotério
Outras cenas se podem revelar
Dois lugares que se podem comparar
Por tratar-se da perda de valor
O transporte da morte é sem motor
Pra não ter que parar pra consertar

Neste carro eu não quero viajar
Ele leva e não quer trazer de volta
Se eu andar certo dia é com revolta
Pois no mesmo eu não quero passear
Se um dia por mim ele passar
Eu me viro e não quero nem olhar
Seu trajeto ele pode completar
Seja perto, ou longe, onde for
O transporte da morte é sem motor
Pra não ter que parar pra consertar

Quem andar nesse carro é obrigado
Não falar na viagem de retorno
A bancada é quente como forno
Mesmo assim você tem que está calado
Os amigos que andam do seu lado
Uns aos outros procuram acalentar
O mais próximo começa a relatar
Os seus filhos precisam de um tutor
O transporte da morte é sem motor
Pra não ter que parar pra consertar

No silêncio que tem dentro da cova
Quem partiu desse mundo sentirá
A presença de amigos não terá
Quem está vivo este ato não aprova 
Os parentes não servirão de prova
Nada a ele se pode avisar
Quem ficou desse lado é pra rezar
Quem partiu ficará com o senhor
O transporte da morte é sem motor
Pra não ter que parar pra consertar

No final da viagem ninguém fica
Só aquele que está dentro o caixão
Seus amigos que foram voltarão  
Esse ato tristonho não se explica
Só quem morre a ele se aplica
Quem está vivo só pode observar
Que quem morre não pode reclamar
Nem pedir para ele um condutor
O transporte da morte é sem motor
Pra não ter que parar pra consertar

Sei que um dia farei esse trajeto
Pra tristeza de filhos e mulher
Viajar nesse carro ninguém quer
Deixarei minha imagem no meu neto
Este grande legado está completo
O meu nome irá perpetuar
Será ele quem vai me completar
Como homem político e professor
O transporte da morte é sem motor
Pra não ter que parar pra consertar  

Sei que tudo na vida tem um fim
Não se pode viver para lajeiro
E o tempo não para é bem ligeiro
Nem precisa negar ou dar um sim
Sem querer você vai mesmo assim
Não se pode nem mesmo dialogar
Se previna e ore num altar
Nem precisa você fazer clamor
O transporte da morte é sem motor
Pra não ter que parar pra consertar.


AUTOR: DAVI CALISTO NETO.
Postado por:
//Anizio.Ds. em 29/08/2013

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Sepulclo da Saudade


Como tudo que existe tem começo
Igualmente assim foi minha paixão
No começo eu só tinha coração
Pra amar a pessoa que eu queria
Outro alguém ao redor eu não via
Só a quem meu coração escolheu
Mais com um tempo só um fora ela me deu
E minha vida ficou pela metade
Fui chorar no sepulcro da saudade
Pela última esperança que morreu

Muito tempo eu gastei pra encontrar
Quem pensei ser a melhor das namoradas
Nosso amor foi como um conto de fadas
Até cri que existia a perfeição
Depois vi que era tudo ficção
E essa história de amor quem escreveu
Os capítulos mais tristes mim escondeu
Pra depois me matar com a verdade
Fui chorar no sepulcro da saudade
Pela última esperança que morreu

Quando agente faz planos pra o futuro
Incluindo a pessoa que amamos
Se primeiro a ela não consultamos
Corre o risco de sair tudo errado
Pois comigo assim houve no passado
Com alguém que queria o amor seu
Fiz meus planos pensando só no eu
Mas meus planos não eram sua vontade
Fui chorar no sepulcro da saudade
Pela última esperança que morreu

Todo mundo que é vivo está sujeito
Há um dia entregar seu coração
Pra pessoa que ama de paixão
Sem certeza de ser correspondido
Muito tempo eu já fiquei iludido
Mas com isso o meu peito só sofreu
Amei muito ela não correspondeu
Certamente porque não tinha vontade
Fui chorar no sepulcro da saudade
Pela última esperança que morreu

Já gostei de alguém que não mim amava
Mesmo assim insisti mais de uma vez
Pois pensava que um dia ela talvez
Resolvesse acabar meu sofrimento
Mas num dia em apenas um momento
Vi seu corpo em outros braços sem ser meu
Desse dia em diante apareceu
No peito uma dor que mim invade
Fui chorar no sepulcro da saudade
Pela última esperança que morreu

Namorei uma jovem tão sublime
Cujo olhar se igualava a luz da lua
Nunca vi outra com a beleza sua
Mim julgava um mortal agraciado
Eu jurava que Deus tinha mandado
Meu pedido eu pensei Deus atendeu
Pouco tempo depois aconteceu
Que a morte a levou sem piedade
Fui chorar no sepulcro da saudade
Pela última esperança que morreu

AUTOR: FRANCINALDO REINALDO.
Postado por: //Anizio.Ds.


Um dia a Gente se Ver



postado por:
//Anizio.Ds.